A certificação OEA é, sem dúvida, um dos maiores avanços no comércio exterior brasileiro dos últimos anos. Ela representa confiabilidade, segurança e redução de riscos para toda a cadeia. Mas existe um equívoco comum entre as empresas: acreditar que conquistar o certificado é suficiente para colher todos os benefícios.
Na prática, a diferença entre empresas que realmente aproveitam o OEA e aquelas que apenas “possuem o selo” está em um fator pouco discutido: o treinamento contínuo das equipes.
Onde está o elo perdido?
A certificação exige que a empresa tenha processos estruturados e controles bem definidos. No entanto, esses processos só se mantêm vivos se forem constantemente reforçados. O problema é que, sem treinamento contínuo, o conhecimento fica concentrado em poucas pessoas ou se perde com a rotatividade.
Resultado: as práticas deixam de ser rotina, a empresa corre risco de não manter conformidade em auditorias de manutenção e os benefícios do OEA ficam comprometidos.
Benefícios reais exigem atualização permanente
Entre os principais ganhos do OEA, como redução de custos, priorização no despacho e competitividade internacional, todos dependem de equipes bem preparadas para executar processos com consistência. Isso significa que o treinamento contínuo é a ponte entre a teoria da certificação e os resultados concretos.
O que é treinamento contínuo em OEA?
Mais do que workshops pontuais, falamos de uma prática sistemática que deve incluir:
- Capacitação recorrente sobre normas, riscos e controles;
- Integração de novos colaboradores já alinhada aos padrões OEA;
- Simulações práticas e auditorias internas, para testar e ajustar processos;
- Atualização constante conforme mudanças regulatórias e tecnológicas.
O OEA é um marco importante, mas não pode ser visto como um fim em si mesmo. Certificação é o ponto de partida, não de chegada.
É o treinamento contínuo que garante que os benefícios prometidos no papel se transformem em resultados reais na operação.
Na Alliance, temos visto na prática como empresas que investem em capacitação contínua não apenas mantêm o OEA, mas também transformam compliance em diferencial competitivo.