No ambiente empresarial, uma certificação representa a garantia de cumprimento de normas e padrões, seja de qualidade, segurança, de eficiência estabelecida por entidades reguladoras ou mercados específicos. No entanto, muitas vezes, a busca por uma certificação é negligenciada ou adiada, seja por falta de conhecimento, ou até mesmo por resistência interna na empresa. “Eu avisei, você não me escutou” é uma frase que, infelizmente, ecoa com frequência em empresas que não priorizam este processo de adequação para uma certificação e, consequentemente, enfrentam os prejuízos pela implementação de processos desestruturados e não gerenciados.
Para muitos, a certificação é um atestado de conformidade que valida os processos de uma empresa, empresas que seguem normas estabelecidas, sendo elas voluntárias ou mandatórias. Essas certificações são mais do que apenas um selo para exibição, elas demonstram que a empresa possui uma cultura organizacional orientada para cumprimento de processos e regulamentações. Isso, por sua vez, traz vantagens competitivas, como por exemplo no aumento da confiança do cliente, na redução de riscos ou retrabalhos operacionais e para o acesso a novos mercados.
Porém, para que a certificação seja obtida e mantida, é crucial que todos os níveis da empresa estejam comprometidos com a adoção de processos claros, padronizados e continuamente monitorados.
Quando uma empresa negligencia a certificação ou não estabelece um comprometimento interno com seus processos e procedimentos, os riscos são expostos de imediatos, e isto pode refletir tanto interna quanto externamente de várias maneiras, inclusive com a operacionalização de forma desorganizada, com o aumento os erros, retrabalhos e desperdícios. A falta de uma estrutura formal de controle e melhoria de processos levará provavelmente a empresa a falhas e erros recorrentes, impactando negativamente a prestação de serviço, na produtividade, nos custos e nos resultados financeiros.
Para alcançar a certificação, é importante também destacar que não basta que a empresa implemente os processos de forma mecânica. O sucesso está no comprometimento real dos colaboradores em seguir os procedimentos e garantir que cada etapa seja executada com precisão e responsabilidade.
Para tanto se destaca a necessidade dos líderes ou gestores da empresa em serem os primeiros a defender a importância da certificação e a se comprometer com a execução dos processos. A liderança serve de exemplo para os colaboradores, e o apoio ativo da alta direção é essencial para criar uma cultura de conformidade.
Depois, os colaboradores precisam ser constantemente treinados para entender a importância dos processos e como executá-los corretamente. Programas de educação interna sobre a certificação ajudam a reforçar o conhecimento e a prática no dia a dia.
Ainda é importante destacar que, a certificação em si, não é uma meta a ser atingida e depois esquecida. A empresa precisa continuamente monitorar seus processos, realizar auditorias internas, registrar desvios, prover análises críticas e buscar melhorias. O comprometimento diário com a qualidade e com a conformidade é o que garante a manutenção dos padrões e o sucesso.
Devemos também estar cientes que a perda de determinada certificação não é apenas uma questão de não cumprimento de burocracia ou de perda de status, é sim uma falha estratégica que pode comprometer seriamente a sobrevivência e o crescimento da empresa. “Eu avisei, você não me escutou” pode ser uma advertência tardia para muitos gestores que negligenciam a importância de processos estruturados para garantia da certificação.
No mais, é importante o destaque de que, uma empresa comprometida com seus processos, que adota uma cultura de conformidade e segurança, estará preparada para enfrentar os desafios do mercado, proteger sua reputação e garantir sua competitividade a longo prazo, e a certificação, seja ela qual for, será a cereja do bolo para sua sobrevivência, prosperidade e destaque em um ambiente de negócios cada vez mais exigente e competitivo.